Categoria de Fabricação | Diretrizes de Produção de Engenharia |
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Engenharia e Certificação de Materiais | Selecione aços estruturais (ex: 42CrMo4, AISI 4140, S355JR) para integridade mecânica sob cargas cíclicas. Use barras, chapas ou lingotes forjados certificados com documentação rastreável EN 10204 3.1 ou ASTM A6. Para zonas de desgaste, aplique aço-ferramenta (ex: D2, H13) com ≥58 HRC ou ligas de bronze (C93200). |
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Usinagem CNC e Acessibilidade | Garanta folga para caminhos de ferramenta 3 e 5 eixos, mantendo a relação alcance da ferramenta ≤6×D para profundidades de furos e cavidades. Projete para fixação eficiente e elimine subcortes, exceto quando suportados por setups indexados. Permissão de acabamento bruto para forjados de 1,5–2,5 mm. |
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Controle Dimensional e Recursos Críticos | Aplique GD&T conforme ISO 8015 para controlar datums, furos e perfis. Especifique planicidade ≤0,03 mm, tolerância posicional ≤0,02 mm em furos de pinos, e perpendicularidade ≤0,05 mm em faces ortogonais. Projete pontos de inspeção para CMM ou metrologia óptica com folga de ≥10 mm para sondas. |
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Soldabilidade e Montagem Mecânica | Defina zonas de solda com chanfros de 30°–45°, folga raiz ≥1 mm, e acesso por ≥2 lados. Verifique fadiga das juntas conforme ISO 5817 ou AWS D1.1. Para montagens com parafusos, use furos precisos com ajustes H7/h6 e especificações de torque pré-carregado (ISO 898-2) para controlar força de fixação. |
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Tratamento de Superfície e Proteção contra Corrosão | Especifique revestimentos funcionais conforme ISO 2063 ou ASTM B633. Para aço carbono estrutural: galvanização (≥12 µm), fosfatação ou pintura epóxi em pó (60–90 µm). Aplique cromo duro ou PVD (CrN/TiAlN) para interfaces deslizantes. Todas as especificações devem passar em testes de névoa salina ≥240 h (ISO 9227). |
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Repetibilidade de Lote e Estabilidade de Processo | Implemente compensação de offset de ferramenta CNC e feedback em loop fechado para estabilidade multi-lote. Defina capacidade de processo com Cp/Cpk ≥1,33 para todas as características críticas de qualidade (CTQ). Valide dispositivos com Gauge R&R <10% e aplique controle de lote via ordens de trabalho vinculadas por código de barras aos registros de inspeção final. |
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Recursos Rosqueados e Interfaces de Montagem | Projete furos cegos com profundidade de rosca ≥2×D; use fresamento de rosca ou tarraxas moldadas para minimizar aprisionamento de cavacos. Verifique roscas com calibradores GO/NO-GO (ASME B1.2 ou ISO 1502). Para peças frequentemente reparadas, use inserts presos (ex: Heli-Coil, Keensert) para manter integridade da rosca. |
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Identificação de Peças e Rastreabilidade Digital | Marque números de peça e códigos de revisão por gravação a laser (profundidade ≥0,1 mm) ou punção. Codifique números de série e lote em formatos Data Matrix ou QR compatíveis com ECC200. Todas as peças devem estar vinculadas a registros digitais de inspeção, certificados de material e logs de usinagem em sistemas ERP ou PLM. |
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Validação de Montagem e Garantia de Ajuste | Defina ajustes usando tolerâncias ISO 286 — ajustes de transição (H7/p6) para eixos, ajustes de folga (H7/g6) para buchas. Realize montagem a seco para grupos funcionais e verifique folgas ≤0,1 mm com calibradores de lâmina. Registre todas as operações de montagem em documentação FAI ou PPAP Nível 3. |
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Conformidade Regulatória e Preparação para Exportação | Assegure que materiais e revestimentos atendam às diretivas RoHS/REACH. Para montagens destinadas à UE, inclua conformidade com a marca CE conforme Diretiva de Máquinas 2006/42/EC. Forneça documentação: desenhos 2D/3D, certificados de material EN, relatórios de inspeção ISO 9001 e padrões de embalagem para exportação (ISPM-15). |